Lars von Trier, o quê que se passa?

Foi com muita resistência que fui assistir Antichrist. Detesto filme de medo mas Mr Von Trier merecia um pouco da minha atenção – há anos andava desatenta com sua obra, não vi Manderlay nem Dogville. Como eu sabia, pela sinopse, que era a história de um casal lidando com a morte do filho esperava espíritos infantis atrás da porta e debaixo da cama. Nada disso. O diretor ainda sabe bem tocar em pontos super humanos como o medo, depressão e perda. E suas aberturas? Ah como são interessantes e modernas! Mas, de resto: NAO SALVA NADA. Um clitóris mutilado, nu frontal masculino e feminino, masturbação, penetração explícita e estrangulamento. Tá tudo lá mas da forma mais desinteressante possível. Cadê o diretor que me fez sair de Dançando No Escuro e ir parao banheiro chorar por um filme tão triste? Não sei. Não procuro mais.

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